Há uns 40 anos, o delivery era dominado pelas pizzarias, então a gente tinha aquela visão de que comida entregue em casa só podia ser pizza, mas pensa no seguinte:
O humaninho mudou, ficou mais preguiçoso e mais exigente ao mesmo tempo, então a gente correu pra atender essa demanda.
No comecinho da década de 10 (porque agora podemos usar essa nomenclatura), a brasileiríssima Ifood chegou no mercado e permaneceu um baita tempo sem concorrência (até 2016)
Agora, no meio dessa… “coisa” em que vivemos, o mercado mudou de novo…
Nosso principal concorrente é o sofá, a Netflix e a geladeira.

Só em 2020, durante a pandemia, o Ifoodzinho registrou 40 mil restaurantes a mais na sua base de fornecedores, mas não vá achando que a pandemia foi a responsável pelo aumento no delivery… Mesmo antes da pandemia, os apps de rango a domicílio já registravam um crescimento médio de 100% ao ano.
Sabe por que sua concorrência está na interwebs? Porque seu cliente prefere ficar grudado no celular ao invés de sair de casa…
A pandemia, ao contrário dos anos anteriores, trouxe um crescimento anual médio de 250% no setor.
Não entre em desespero… Alguns fatores como pessoas que compravam comida no caminho para o trabalho antes da pandemia, e os pedidos que agora atendem uma família inteira e não aqueles que vivem a odisseia de morar sozinho, mostram que o ritmo de crescimento pode diminuir nos próximos anos,
MAAAAAAAS,
O impacto gerado dificilmente vai mudar.
Em 2019 o delivery representava 8% do mercado gastronômico, e em 2020 fixou em 16%.

Se você quiser sobreviver enquanto a pandemia durar, mas ainda está cabreiro com o sistema delivery, planeje-se e migre o mais rápido possível. O salão do seu restaurante não precisa estar cheio de gente para gerar lucro…